Opinião

Papo de maluco

Não querendo me parecer aquele tipo de sujeito com teorias da conspiração, mas, sei lá, parece que o mundo anda inclinado para o lado dos malucos. Sim, parece que as tecnologias que desembarcaram na década de 1990, e se instalaram neste milênio, colocaram os homens para dormir um sono profundo que não lhes permitem pensar.

Agora estão a serviço das máquinas na internet. Percebe-se isso pelos papos de loucos, falam desconexos com o mundo real.

Está claríssimo que o sistema operacional criado por grupos que desenvolveram a tecnologia cibernética controla cada movimento humano. Assim, toda a ação do indivíduo que se conecta às redes sociais passa a ser subserviente à vontade dos que moldam as suas decisões.

Com perfeição calculada e desenvolvida, a partir de sequências de evidências da consciência coletiva, se observa o raciocínio lógico reduzido do homem a uma submissão às vontades das máquinas que desempenham o papel de roubar o pensamento de cada usuário destes aplicativos de massa.

Seja pela facilidade que a robótica tem para impor que os usuários das redes sociais, através dos cérebros eletrônicos, fiquem conectados aos games ou aos seriados dos streamings, os quais possuem uma série de cenas da arte cênica imbuída de repetições nas falas e gestos que condicionam todos às mesmas reações sentimentais, gestuais e de linguagem.

E para complicar ainda mais, existe uma coexistência humana em cada perfil maquiado nas redes. Como se cada usuário fosse dois seres distintos: o real e a sua criação.

Não por acaso o homem foi colocado dentro deste ambiente que o coloca submisso aos comandos de seus criadores de emoções e reações físicas. Por trás desta aparente ideia de progresso científico, o humano se limita a receber informações preestabelecidas por um cérebro virtual que o instiga a praticar as ações que mais convém aos interesses de seus criadores.

Nesta onda entraram os maiores interesses político - partidários para fazerem de cada internauta um cabo eleitoral, obviamente, de graça.

Assim, mesmo controlado pelos governantes, pelos detentores dos meios de transmissão, sendo usado pela política para divulgar o que nem mesmo entende, o indivíduo se sente livre, fraterno e igual a todos que o cercam.

Enfim, o homem moderno perdeu o discernimento ao se permitir o uso do cérebro artificial para fazer tudo por ele, inclusive pensar. O impressionante é que a comunicação é a maior arma desde que o homem desenvolveu as ciências filosóficas e as moldou às necessidades dos governantes. Porém, agora o sistema das redes sociais está acelerando esse processo e tudo lá ficou um papo de maluco.

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